Nos dias 16 e 17 de Outubro aconteceu na Faculdade de Saúde Pública a 1 Feira Agroecológica ECCCO DMA – em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação. O evento contou com uma série de expositores de produtos agroecológicos, da agricultura familiar e de pequenos produtores individuais.
Esse momento foi uma oportunidade de conhecimento e troca de experiências com pessoas que vivenciam a produção respeitosa ao meio ambiente e que possuem conhecimentos valiosos sobre o cultivo e plantação.
A partir disso, foi possível refletir sobre a importância desse trabalho para uma alimentação mais natural, livre de agrotóxicos e produtos químicos, além de vivenciar a importância social, econômica e de saúde.
A produção e o consumo de alimentos desempenham um papel crucial na sociedade, não apenas como fonte de nutrição, mas também como um fator determinante da saúde, do bem-estar social e do desenvolvimento econômico. Nesse contexto, os alimentos orgânicos e agroecológicos provenientes de pequenos produtores têm ganhado destaque devido às suas inúmeras vantagens.
Do ponto de vista social, o consumo de alimentos orgânicos e agroecológicos é um ato que transcende o mero suprimento das necessidades alimentares. Esses produtos são cultivados por pequenos agricultores que adotam práticas de produção que respeitam o meio ambiente e promovem a equidade social. Ao preferir alimentos provenientes desses produtores, os consumidores contribuem para a promoção de sistemas agrícolas mais justos e sustentáveis.
Um dos pilares da importância social dos alimentos orgânicos e agroecológicos é a preservação dos recursos naturais. Pequenos produtores frequentemente utilizam métodos de cultivo que minimizem a degradação do solo, reduzem a contaminação por agroquímicos e promovem a biodiversidade. Isso não apenas beneficia o meio ambiente, mas também ajuda a garantir que futuras gerações tenham acesso a recursos agrícolas essenciais.
Além disso, o apoio aos pequenos produtores fortalece as economias locais, estimulando a criação de empregos e o desenvolvimento de comunidades rurais. Essa dinâmica é especialmente relevante em regiões onde a agricultura desempenha um papel fundamental na subsistência das populações. O consumo de alimentos orgânicos e agroecológicos provenientes desses produtores contribui para a distribuição mais equitativa da riqueza e a redução das desigualdades sociais.
No âmbito da saúde, os alimentos orgânicos e agroecológicos oferecem benefícios notáveis. Em primeiro lugar, esses produtos são cultivados sem o uso de pesticidas sintéticos ou fertilizantes químicos, o que reduz a exposição a resíduos tóxicos e potencialmente prejudiciais. Além disso, eles tendem a ter níveis mais elevados de nutrientes e compostos bioativos, o que pode ser benéfico para a saúde.
A ausência de agroquímicos contribui para a melhoria da qualidade do solo, da água e do ar, beneficiando a saúde de toda a comunidade. Além disso, a agricultura orgânica e agroecológica promove a diversificação de cultivos, o que é importante para a segurança alimentar e a promoção de dietas mais variadas e equilibradas.