Núcleo de pesquisa e extensão da USP sobre alimentação sustentável
Nossa história
Como surgiu?
Foi baseado na dissertação de mestrado da Aline Martins de Carvalho, doutora em Nutrição em Saúde Pública pela FSP/USP, que verificou que o consumo de carne era alto pelo brasileiro e que isso tinha um impacto na saúde e no meio ambiente. A partir daí, ela e a professora Dirce Marchioni do departamento de Nutrição da FSP/USP criaram um projeto para estimular o consumo consciente de carne na FSP.
2012
Uma pesquisa científica da Faculdade de Saúde Pública da USP verificou que o alto consumo de carne pode ser prejudicial à saúde e causar impactos negativos para o meio ambiente. A partir desses dados surge o projeto Segunda Sem Carne na FSP.
Elaboração de materiais para a divulgação do projeto “Segunda Sem Carne na FSP” dentro da Universidade (site, cartas explicativas, folders, história em quadrinhos, marcadores de página, vídeo).
Intervenções no RU (Restaurante Universitário):
Duração: 9 meses;
Deixou de oferecer mais de 400 kg de carne;
Deixou de emitir 20 toneladas de gases de efeito estufa (equivalente a poluição gerada por um carro percorrendo 100 mil km).
Percentual de pessoas que diminuíram o consumo de carne fora da Universidade a partir das informações oferecidas pelo projeto:
Vídeo em stop motion ganhou o primeiro lugar no concurso Planeta Vivo, organizado pelo Grupo de Pesquisa de Ciências Ambientais do Instituto de Estudos Avançados da USP e pela Faculdade de Artes da Universidade Católica de Leuven, da Bélgica.
Em 2012, o projeto surgiu com o nome de Segunda Sem Carne na FSP com objetivo de implementar a redução de carne no restaurante universitário da Faculdade de Saúde Pública na USP. Tudo começou devido à pesquisa de mestrado “Tendência no consumo de carne no município de São Paulo – ISA Capital”de Aline M. Carvalho junto a Profª Orientadora Dirce Marchioni, que trouxe resultados preocupantes sobre o consumo excessivo de carne pelo brasileiro e seu impacto no meio ambiente.
O resultado dessa intervenção foi de quase 3000 refeições sem carne, deixando de emitir cerca de 20 toneladas de gases de efeito estufa, o que equivale a um carro percorrendo mais de 100 mil km. O projeto foi um sucesso, obtendo aceitação do público de 70% e 40% do público disse ter reduzido o consumo de carne fora do restaurante universitário por causa do projeto.
2013
Projeto altera o nome para Dia sem Carne e recebe um novo logotipo.
Parceria com o CRNutri (FSP/USP).
Parceria com o Departamento de Alimentação Escolar da Prefeitura de São Paulo.
Artigo publicado na Rev. de Cultura e Extensão da USP.
Os integrantes do projeto participaram como a única equipe brasileira do prêmio português AUA (Angelini University Award) para práticas de nutrição, ficando entre os finalistas.
Em 2013, decidiu-se mudar o nome e logo do projeto e levar a mensagem para fora dos muros da Universidade, fazendo palestras em hospitais e escolas. Nesse período também, o projeto investiu em produção de posts para facebook, infográficos, palestras, rodas de conversa e concedeu diversas entrevistas a jornais e revistas.
2015-2016
Segundo artigo publicado na Rev. de Cultura e Extensão da USP (2015)
Em 2016, o projeto Dia Sem Carne passou por uma mudança e com isso tem-se um novo nome (Sustentarea) e logotipo.
Publicações semanais no site, Instagram e Facebook a respeito do tema.
Parceria com o grupo de pesquisa da USP – GEIAS (Grupos de Estudos Epidemiológicos e Inovação em Saúde e Alimentação).
Finalmente, em 2016, o projeto amadureceu e foi reformulado, recebendo o nome de Sustentarea. Foi instituído os seus 4 pilares de atuação para promover uma alimentação saudável e sustentável.
2018-2019
Reformulação do logo do Sustentarea.
Sustentarea como núcleo de extensão da USP.
Ciclo de Palestras “Caminhos da Sustentabilidade” organizado pelo Sustentarea contou com a participação de 18 palestrantes e cerca de 500 pessoas em 5 encontros na Faculdade de Saúde Pública.
Lançamento do documento “Alimentação Sustentável: Manifesto Sustentarea”.
Parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) – Criação do Sustentarea UFG
Em 2020 o projeto contou com a participação de mais de 40 voluntários brasileiros de diferentes regiões do Brasil e do mundo, formando uma rede transdisciplinar composta por profissionais e estudantes de graduação e pós-graduação.