Para o Professor Gonzalo, um sistema universal de saúde é insubstituível em um país com o desenvolvimento econômico e social como o Brasil possui. O docente afirma que o SUS precisa ser melhor financiado e que algumas questões precisam ser revisitadas, como a questão tributária e a questão fiscal.
Gonzalo também critica a eficiência do governo. Para ele, o Estado brasileiro é duplamente ineficiente na saúde, porque, na gestão, produz poucos resultados com que tem à disposição e é ineficiente dentro do próprio modelo assistencial. O docente explica que o país dispõe de um modelo assistencial voltado para atender doenças infecto-contagiosas e a realidade brasileira mudou para um quadro de doenças crônico-degenerativas. Uma saída, segundo ele, seria a criação de um projeto assistencial mais horizontal.