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FSP-USP sedia Escola São Paulo de Ciências Avançadas de Preparação para Epidemias, de 10 a 22 de julho

Mesa de abertura, com Márcio de Castro e Silva Filho (FAPESP), Mariangela Simão (ITpS), Arlindo Philippi Jr (Chefe de Gabinete da Reitoria da USP) e Lorena Barberia (FFLCH-USP).

A Faculdade de Saúde Pública da USP está sediando a Escola de Ciências Avançadas de São Paulo em Preparação para Epidemias, entre os dias 10 e 22 de julho. O evento é voltado a convidados e acontece no Auditório João Yunes.

O programa Escolas de Ciências Avançadas são diálogos interdisciplinares promovidos pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e o Instituto Todos pela Saúde (ITpS), com a participação de cientistas selecionados do Brasil e de dezenas de países em torno de temas de interesse. Esta é a segunda vez que a FSP-USP sedia uma escola temática. A primeira foi a Escola Avançada em Sono e Ritmos Biológicos, realizada em novembro de 2022, e que teve a profa. Cláudia Moreno, do departamento de Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade, como uma das coordenadoras.

“Escolhemos a FSP-USP para sediar o evento porque é importante fortalecer Saúde Pública como campo de conhecimento e para engajar ao máximo a sociedade para entender o que é feito na Faculdade e a importância desse trabalho, que é multidisciplinar por definição”, afirma a profa. Lorena Barberia, do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, uma das integrantes do comitê organizador do evento.

Profa. Lorena Barberia, da FFLCH-USP, é uma das coordenadoras do evento. Imagem: Reprodução.

Segundo Lorena, serão ministradas aulas temáticas na primeira semana “para nivelar o conhecimento”, já que o público é multidisciplinar. Na segunda semana, serão realizados treinamentos em Salas de Situação, além de visitas a laboratórios de interesse.

“Estamos contando com o forte apoio de equipes do Ministério da Saúde, que estarão supervisionando e monitorando as atividades nas Salas de Situação”, afirma.

Segundo a professora, serão montadas 10 Salas de Situação de Emergências, em que os estudantes fazem simulações e montam estratégias de respostas a emergência sanitárias, envolvendo uma diversidade de conhecimentos, por exemplo, das áreas de veterinária, modelagem matemática, epidemiologia, estatística, genômica, vigilância epidemiológica e políticas públicas de saúde, entre outras.