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Em ato público em defesa da democracia, reitor da USP lembra o respeito à pessoa humana e reitera: “não haverá anistia”

Em ato público que lotou o Salão Nobre da Faculdade de Direito do Largo São Francisco no dia 09 de janeiro, o reitor da Universidade de São Paulo, Carlos Gilberto Carlotti Junior, conclamou a sociedade para apoiar as iniciativas do Supremo Tribunal Federal para que ações semelhantes às ocorridas em Brasília não se repitam. O ato convocou os diversos segmentos da sociedade para a defesa da democracia, em resposta ao terrorismo e ao vandalismo do patrimônio público ocorridos neste domingo, dia 8 de janeiro.

O reitor falou em nome de todos os dirigentes de Unidades da Universidade de São Paulo e “em nome da história da USP, que nos deixa um legado que nos ensina a valorizar a democracia e as liberdades”, disse.

“Nessa condição, venho aqui para reforçar que a democracia não cai do céu: é resultado de nosso trabalho cotidiano e de nosso comprometimento com os valores que alicerçam o respeito à pessoa humana”, afirmou.

“Não há, nem haverá anistia. Os terroristas que despedaçaram Brasília não estão e jamais estarão à altura da palavra anistia. Devemos apoiar as iniciativas do Supremo Tribunal Federal para que ações semelhantes não se repitam”, afirmou em seu discurso, reiterando: “se não formos rigorosos na aplicação da lei, agiremos como aqueles que facilitaram o acesso aos prédios”, disse. 

O discurso pode ser lido na íntegra no link, e o vídeo do ato público em defesa da democracia organizado pela USP já está disponível aqui.

O professor Marco Akerman, da FSP-USP, divulgou um vídeo em suas redes sociais em que comenta o episódio, ressaltando: “’Sem anistia’ não é revanchismo! É terapêutica”, afirma.

 

Imagem na home: Reprodução

 

Ato público em defesa da democracia lotou o Salão Nobre da Faculdade de Direito do Largo São Francisco da USP no dia 09 de janeiro. Foto: reprodução.