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Há 10 anos, reunião técnica na FSP-USP criava importante documento sobre padrões de avaliação de fluoretos presentes nas águas brasileiras

Há 10 anos, nos dias 28 e 29 de julho de 2011, o Seminário sobre Vigilância da Fluoretação de Águas, realizado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, construiu as bases do documento técnico intitulado Classificação de Águas de Abastecimento Público segundo o Teor de Flúor“. O documento expressou o consenso dos pesquisadores a respeito de como deveriam ser avaliados os teores de fluoretos existentes nas águas, tanto aqueles naturalmente presentes quanto os fluoretos adicionados para fins sanitizantes.

Organizado pelo Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (CECOL/USP), o evento teve apoio institucional do Ministério da Saúde e o documento resultante do evento foi disponibilizado ao SUS, assim como às autoridades de saúde e saneamento, aos estudantes e aos pesquisadores da área.

Desde então, o documento tem sido de enorme utilidade e importância para agentes de vigilância em saúde pública que se ocupam de questões relacionadas com a vigilância sanitária da água. As coordenações de saúde bucal têm encontrado no documento um valioso instrumento para referenciar avaliações da situação da fluoretação da água nos municípios e providenciar as adequações necessárias à segurança sanitária da população.

Todos os pesquisadores brasileiros autores de artigos científicos publicados no Brasil ou no exterior foram identificados pela organização do evento e convidados a participar. Participaram do seminário especialistas e técnicos da área de saneamento, especialmente aqueles envolvidos com o tratamento da água.

O seminário constituiu a segunda parte de um processo mais amplo de avaliações e discussões a respeito do tema, iniciado pelo CECOL/USP em 2009. Entre 2009 e 2011, os participantes do processo puderam aprofundar a análise de um Termo de Referência (“Consenso Técnico Brasileiro Sobre Classificação de Águas de Abastecimento Público Segundo o Teor de Flúor”), elaborado a partir do seminário de 2009 e concluído em 2011 em uma oficina específica, incluída no programa do evento, que contou também com uma mesa de cebates intitulada “Classificação das águas segundo o teor de flúor, considerando benefícios e riscos”..